05
fev

OSS4, solução para problemas com PulseAudio e SL Voice!

O PulseAudio é serviço que gerencia os sons no Linux. Hoje em dia padrão no Ubuntu, Fedora e outros, substituindo o antigo ESound (ESD).

O ESound (ESD) e o PulseAudio foram criados para suprir aos usuários Linux um mixer de som via software. Resumidamente, grande parte dos PCs e a maior parte dos Notebooks hoje em dia usa algum chip de áudio integrado a placa mãe que não possui mixer de hardware. Ou seja esta “placa de som” não suporta vários sons tocando ao mesmo tempo. Usando um Linux sem uma solução como a do PulseAudio nos não consegueriamos tocar musicas MP3 e ouvir sons de sites ao mesmo tempo, ou ouvir música e ouvir os sons de um jogo ao mesmo tempo.

ALSA já faz um tentativa de “software mixing”, mas os sons cortados e aplicativos que travam o dispositivo de som são frequentes.

O PulseAudio, por sua vez, deveria ser a solução das soluções, mas ainda está cheia de problemas. No Ubuntu ele as vezes trava, fazendo um barulho continuo muito irritante até ser removido da memória forçadamente (killall -9 pulseaudio) e as vezes o serviço cai e temos que inicia-lo novamente (pulseaudio -D).

A solução que recomendo para todos os problemas é o OSS4, Open Sound System versão 4.1. Derivado de, mas não deve ser confundido com o OSS antigo que nada mais é que os drivers de áudio compilados no kernel ou em modulos. O OSS4, além dos drivers de audio em si, é um sistema completo de software mixing, que substitui o PulseAudio, ESD, ALSA e OSS antigo.

O OSS4 provou nestas 3 últimas semanas ser mais rápido, mais leve e estável que o PulseAudio. Não deu problema nenhuma vez!

Para exemplificar bem, tenho uma ATI IXP AC97 como placa de audio, embutina na minha placa mãe (um desktop HP dx5150). Eu uso a última versão do Ubuntu 8.10, sempre atualizada, 32 bits. O computador esta ligado num LCD e numa TV, pois é usado como mediacenter também. Tenho constantemente abertos MSN (Pidgin ou Emenesense), Firefox (sites com Flash e videos), VLC tocando vídeos na TV, e as vezes entro no Second Life® também. Dentro do Second Life, além de seus sons normais existem streamings de video e audio e VoIP (Voice, ou Voz sobre IP, tipo Skype). Resumindo o PulseAudio não aguentava tudo isso e dava problemas constantemente. E o Voice do Second Life nunca funcionou pra mim, nem usando PulseAudio, nem ESound, nem ALSA. O OSS4 funciona parfeitamente com tudo acima…. tudo ao mesmo tempo!

Recomendo o OSS4 para quem não consegue usar o Voice do Second Life no Linux. Foi minha solução.

Procedimento para Ubuntu 8.10 atualizado:

  1. Verifique se seu chip ou placa de som está na lista de compatíveis (vale tentar mesmo que não esteja, pois é tranquilo para desinstalar e voltar tudo como estava).
  2. Baixe e instale pacotes essenciais para compilar modulos de kernel:
    sudo apt-get install -y build-essential binutils linux-headers-`uname -r`
  3. Baixe o arquivo do link de donwload, para sua distribuição Linux – Linux 2.6 (x86) (DEB) no caso do Ubuntu 32 bits.
  4. No terminal instale o pacote:
    sudo dpkg -i xxxx
  5. Se tudo correr bem Restarte o micro.
  6. No Ubuntu Sistema/Prefrências/Som, selecine o novo OSS v4 para todas as opções.
  7. Pronto! Pra mim no Ubuntu 8.10 32 bits foi só isso. Maiores detalhes de instalação para outras versões nos links abaixo.

Mixer – controle de volume:

  • Ele automaticamente, no Ubuntu 8.10, instala seu suporte ao mixer padrão do GNOME. Ou seja, no controle de volume da barra ao lado do relógio. Basta clicar 2 vezes nele para ver mais detalhes.
  • Experimente também o mixer detalhado do OSS4, o ossxmix (ossXmix, observe o X no meio). Snapshots abaixo ilustram o nível de detalhes que ele tem. Você pode controlar o volume de cada aplicativo usando som. Tudo que o PulseAudio tem de misterioso num só utilitário intuitivo.

VLC:

  • Tanto no VLC como na maioria dos programas você pode encontrar um opção de áudio para selecionar o tipo de saida. No VLC em Ferramentas/Preferências/Audio/Saida, selecione UNIX OSS audio output.

Second Life Viewer para Linux:

  1. Para garantir sons e Voice no SL Viewer pra Linux, edite o script seconlife dentro de seu diretório e descomente as seguintes linhas:
    export LL_BAD_ESD=x
    export LL_BAD_ALSA=x
    Deixando comentada com o “#” apenas a linha do OSS:
    #export LL_BAD_OSS=x
  2. Inicie o Second Life e faça o login.
  3. Agora entre nas configurações CTRL-P, Voice, Device Settings selecine “default” para entrada e saida. Abaixe um pouco o volume do MIC.
  4. No Mixer (controle de volume na barra ao lado do relógio, basta clicar 2 vezes nele) verifique eu o MIC está ativado e num volume médio.
  5. Faça seus testes! korea2 tem sempre um monte de gente falando no Voice.

OBS: Caso tenha problema de algum software, tipo Pidgin e MSNs da vida não tocar sons, provavelmente o pulseaudio está carregado e atrapalhando. Desative-o!

  • killall -9 pulseaudio,
  • ou remova-o com sudo apt-get purge pulseaudio
  • O OSS4 pode ser removido facilmente com sudo apt-get remove oss-linux que tudo volta ao normal.

Links e Refs:

Alroger Filho

30
jan

OpenClipArt – ícones e imagens livres para uso.

Dica rápida para todos. O OpenClipArt é um repositório de figuras 100% livres para uso (free, grátis). Muito útil para criações rápidas de sites, blogs, artigos, etc. Eu uso muito em meus blogs.

Além de ser um site, onde você pode até colaborar, existem pacotes de instalação do OpenClipArt em diversas distribuições Linux, como o Ubuntu e Fedora. Basta procurar por OpenClipArt na lista de pacotes disponíveis que você deve encontrar o pacote completo, a versão PNG e a SVG, e também um plugin para o OpenOffice usar estas figuras também.

Links e Refs:

Alroger Filho

28
jan

Speedy, a saga

Estou contente de ver que as velocidades estão melhorando em minha região (SP – Oeste, Granja Viana, Cotia). Ainda deixa muito a desejar, mas é bom sentir que a Telefônica está fazendo alguma coisa de útil, além de popups, avisos, bloqueios, senhas e burocracias indesejáveis.

Resumindo, estou com velocidades boas de download, até acima de meu plano, mas tenho que desligar e ligar meu modem 3, 4 ou mais vezes por dia por causa da instabilidade. E cada vez que reinicio ele tenho que entrar na página do aviso internet@speedy.com.br para liberar a conexão. Se estiver lenta, desligue e ligue seu modem!

Alroger Filho

13
jan

Particionando e criando um drive USB de boot

Você sabia que pode criar um drive USB (pendrive, usb stick, chaveiro usb, e outros apelidos) de boot para usar em qualquer computador? Além de substituir um CD de boot do Ubuntu, por exemplo, ele pode armazenar seus dados pessoais gravando até aplicativos instalados, como se fosse um HD portátil.

Antes de continuar você sabia que o Windows XP consegue visualizar apenas 1 partição em qualquer drive USB (pendrives, USB sticks, etc)? Pois é… ele reconhece apenas a primeira partição. A única maneira de contornar isso seria substituindo o driver do drive USB por um driver de HD padrão, mas isso foge da proposta de portabilidade do drive USB.

O Ubuntu, e outros Linux como o Fedora também, vem com um utilitário para facilitar o processo de criação de um boot USB. Basicamente ele copia um CD de boot para o drive USB e configura mais alguns detalhes de boot.

Vamos usar o meu exemplo. Eu tenho um USB stick de 4GB. Quero usar metade para dados normais e metade para o meu boot Ubuntu, portanto vou particionar ele dividindo em duas partições de aproximadamente 2GB. O detalhe é que a primeira partição deve ser a de dados, para poder ser lida pelo Windows, e a segunda vai ser o boot do Ubuntu, que não precisa ser reconhecido pelo Windows. Reumindo, faça um backup do seu drive USB (se precisar) pois vamos apagar tudo dele e formatar do zero.

Veja como ficou usando o Sistema/Administração/Editor de Partições:


Observe que meu drive USB é o /dev/sdc. Cuidado para
não mexer no /dev/sda ou qualquer outro drive sem querer!
Não deixe de definir o rótulo de cada partição para faciliar sua identificação.

Faça o particionamento conforme acima. Caso você queira criar partições maiores que 2GB, então use FAT32 ao invés de FAT16 como sistema de arquivos. Depois use o Sistema/Administração/Create a USB startup disk (este é o exemplo do Ubuntu, o Fedora, por exemplo, possui outro utilitário com nome semelhante) para gravar seu boot na segunda partição do drive USB (/dev/sdc2 no meu caso). Você deve especificar um CD de boot, ou imagem ISO do CD, conforme a foto abaixo:


Use o máximo de espaço possível para
armazenar documentos e configurações.

Pronto. Você pode usar seu drive USB em micros Windows e Linux para trocar arquivos através da partição de dados e pode bootar o Ubuntu (como se fosse o CD, mas com seus dados e configurações gravados) para usar ou instalar em qualquer micro.

Dicas:

  • O Editor de Partições pode ser instalado pelo Adicionar/Remover programas.
  • Se o seu drive USB não estiver bootando, experimente executar os seguintes comandos, substituindo /dev/sdc pelo caminho que representa seu drive USB:
    sudo dd if=/usr/lib/syslinux/mbr.bin of=/dev/sdc
    sudo syslinux -s /dev/sdc2
    O primeiro regrava o MBR, Master-Boot-Record, que contém o programinha de boot do drive e o segundo regrava o programa de boot da partição, /dev/sdc2, neste caso.
  • Os dados e configurações do Ubuntu ficam armazenados num arquivo especial casper-rw na raiz da partição. Se quiser monta-lo localmente para ler e gravar informações:
    mkdir temp
    sudo mount -o loop /media/Ubuntu/casper-rw temp

    (/media/Ubuntu é o caminho em que meu USB drive é montado automaticamente por meu Ubuntu, verifique o caminho do seu)

Alroger “portátil” Filho

12
jan

Firefox e plugins essenciais [atualizado 22/01/09]

Sempre que uso um Firefox, sendo no Windows ou no Linux eu uso os seguintes plugins essenciais:

  1. FoxMarks – sincroniza minhas bookmarks (favoritos) com minha conta no servidor deles, tem opção de gravar senhas de forma segura mas eu não uso esta parte. Basta chegar no Firefox de um micro qualquer, quando não estou usando o meu próprio, entrar com meu usuário e senha que ele baixa e sincroniza meus favoritos todos para usar onde estiver. Muito útil agora que meu notebook faleceu e uso o primeiro micro que estiver disponível na minha frente.
  2. SwitchProxy Tool – Ferramenta para facilitar a troca de Proxy. Você cadastra seus proxys e depois fica super fácil de trocar entre eles. Eu tenho 2 no escritório que estou sempre alternando e alguns externos para testes. Muito útil para quem está sempre ativando e trocando de proxy.
    [atualizado 22/01/2009]
    Muito prático quando quero fazer download usando os meus 2 links de internet. Inicio o download usando o primeiro proxy, troco de proxy e inicio o download usando o segundo proxy. O download começa usando um proxy e continua usando o mesmo até o fim, a não ser que seja interrompido.
    Nas configurações do plugin, sugiro desativar a opção “Reload Current Page“.
  3. Flashblock – Bloqueia todos as partes Flash dos sites, com opção de ativar determinada parte na hora que desejar ou liberar sites inteiros por completo.
    Hoje em dia tem sites muito carregados em Flash, e as vezes quero abrir várias abas do mesmo site para visualizar vários assuntos ou vídeos. Cada Flash carregado no Firefox faz com que ele fique mais pesado, consumindo mais memória e mais lento. Imagine dezenas de abas abertas de sites assim. Tem sites que abrem vídeos ou músicas automaticamente sem ao menos aguardar o usuário dar um “play”. Além de carregar o Firefox estes Flash também consomem nossa preciosa banda de internet.
  4. Tabs Open Relative – Ao abrir novas abas, ao invés de abrir no final delas todas, este plugin faz com que sejam abertas sempre ao lado da aba em que você está, mantendo abas de mesmo assunto próximas umas das outras!
  5. Video DownloadHelper – Assistente para baixar filmes embutidos em sites, como os do YouTube, por exemplo. Ao entrar numa página que tem conteúdo multimídia seu ícone acende e você pode baixar todo tipo de conteúdo para poder reproduzir fora do site.
  6. FlagFox – mostra uma bandeirinha do país em que o site que você está navegando está hospedado. Sempre bom saber onde você está navegando.

São todos fáceis e rápidos de se instalar. Basta, em qualquer Firefox (3.0 pra cima), entrar no menu Ferramentas/Complementos, na aba adicionar você digita o nome do plugin desejado que ele encontra para você. Depois é só mandar instalar e no final reiniciar o Firefox para ativa-los.

Alroger Filho

11
jan

Telefônica, a exaqueca (internet@speedy.com.br)

Continuando o drama de logins do Speedy da Telefônica…

Ao chegar em casa ontem e ao acordar hoje me deparei com uma tela de aviso da Telefônica aos usuários que continuam a usar o login internet@speedy.com.br.

Resumindo, ela incentiva o usuário a contratar um provedor, usando palavras-chave como emails, firewall e antivírus para chamar a nossa atenção. Como se nós, pobres usuários já não tivéssemos email e todos essas proteções em provedores pagos ou não de nossa própria escolha.

No final, o aviso especifica que podemos optar por não contratar este provedor e que nosso famoso login “internet@speedy.com.br” agora é de um provedor grátis chamado A. Telecom.

Telefônica, por favor resolva suas burocracias internas e externas sem perturbar os usuários! Chega de popups, logins e avisos invasivos! Chega de bloqueios!

Impressionante mesmo é que o aviso acima apareceu mesmo sem eu usar os DNS da Telefônica nem de nenhum provedor, usando meu próprio servidor! Ou seja, a Telefônica teve que manipular tráfego e portas para conseguir tal façanha. Isso pode ser comparado a uma atendente entrar no meio de uma conversa telefônica, interrompe-la e apenas deixar você continuar sua conversa depois de concordar que a voz dela é sexy. A Telefônica nem sequer distingui entre um serviço comercial ou residencial, tratando tudo com descaso.

Alroger Filho

09
jan

Matrix, no Windows XP

Ótima sátira onde a Matrix (do filme) roda num Ruindows XP.

http://www.youtube.com/watch?v=yyXFegTQq8s

Experimente o Ubuntu!

Alroger Filho

19
dez

Analisando o uso da internet… [atualizado 26/01/09]

Chega uma hora que precisamos analisar o uso da Internet, quem está usando o que, e porquê a internet está tão lenta na rede. Para isso vamos usar 2 ferramentas para verificar o tráfego de dados atraves do Squid Proxy e do Firewall/Gateway/NAT.

Instalando no Fedora…

Sarg – análise do proxy

yum -y install bitstream-vera-fonts gd gd-devel php httpd gcc automake

Baixe o Sarg do site e descompacte, depois:
./configure
make
make install

Edita o /usr/local/sarg/sarg.conf e descomente e altere as seguintes opções:

language Portuguese
access_log /var/log/squid/access.log
title “Relatório de uso da internet”
temporary_dir /tmp
output_dir /var/www/squid-reports
[atualizado 26/01/2009]
output_dir /var/www/html/squid-reports

resolve_ip yes
user_ip yes
usertab /usr/local/sarg/ip_nomes
topuser_sort_field BYTES reverse
topsites_num 100

Altere/Crie o /usr/local/sarg/ip_nomes com 2 colunas, IPs e Nomes, para sair um relatorio mais amigavel ao invez de apenas enderecos IPs. é como o arquivo /etc/hosts, mas com apenas 1 nome definido para cada IP.

Para ver os relatorios basta executar o sarg e navegar no http://servidor/squid-reports.

Para tirar relatorios online (em tempo real) execute:
chmod -R a+rx /var/log/squid
E navegue para http://servidor/sarg-php/sarg-realtime.php.

Dicas:

  • Depois de instalado e feita a configuração inicial, você pode customizar mais detalhadamente e agendar a geração automática dos relatórios usando o Webmin.

NTOP – análise do tráfego de internet (NAT)

Presumindo que os programas do Sarg acima já foram instalados, basta instalar agora:
yum -y install libtool libpcap-devel gdbm-devel rrdtool-devel zlib-devel

Baixe a última versão estável do NTOP do site, descompacte e:

./autogen.sh
make
make install
mkdir /usr/local/var/ntop/rrd
chmod -R a+rw /usr/local/var/ntop/rrd

Execute uma vez o ntop e ele vai pedir para você definir uma senha para o usuário “admin” que serve para administrar o sistema. Depois de definar sua senha, de um CTRL-C para finalizar o programa.

Este comando inicia o NTOP para a minha interface ppp0, pois utilizo um link Speedy Home com IP variável via PPPoE. Você pode usar eth0 ou eth1 no lugar do ppp0 dependente em que interface sua internet está conectada. Você também pode definir a interface pelas configurações do menu Admin, e omiti-la da linha de comando.

ntop -d –use-syslog -i ppp0

Para inicia-lo automaticamente ao ligar o servidor, adicione a linha acima ao /etc/rc.local do servidor.

Entre no navegador http://servidor:3000 e divirta-se.

Snapshots:

Agora é só fuçar e aprender a identificar o que interessa em meio a tantos relatórios detalhados.

Links e Refs:

Alroger Filho

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