14
jun

Google Desktop Gadgets e Compiz Fusion [atualizado 17/09]

Finalmente o Google liberou o código de seu Google Gadgets para a comunidade Linux. Com ele podemos adicionar Widgets e Applets na sua tela. Show de bola!

Depois de usar e experimentar várias opções semelhantes (Screenlets, gDesklets, SuperKaramba, e muitos outros) devo admitir que o Google Desktop Gadgets é o melhor, mais leve, estável, amigável deles. E quantidade de gadgets disponível é enorme.

O GGL (Google Gadgets Linux?) funciona tanto usando o Compiz (um composite window manager) como o Metacity (gerenciador de janelas padrão do GNOME). Você não precisa de placa de vídeo acelerada!
Usando sem o Compiz basta clicar no ícone do GGL que aparece na barra de tarefas para esconder ou mostrar todos os gadgets. Com o Compiz fica muito legal usando o módulo de “Camada de Widgets“, que por padrão mostra ou esconde os widgets/gadgets todos pressionando F9. Além de apenas mostrar ou esconder, o Compiz escurece o desktop e todos os aplicativos da tela para ressaltar os widgets. Tudo configurável, claro.

O Google ainda não facilitou, disponibilizando pacotes prontos para instalação, por isso precisamos compilar o código, mas é super simples.

Compilação e instalação (testado no Ubuntu 8.04 atualizado):

  1. Baixe o código fonte:
    1. wget http://google-gadgets-for-linux.googlecode.com/files/google-gadgets-for-linux-0.9.1.tar.gz

[atualizado 17/09] Testei alguns binários que já existem por ai, para Debian/Ubuntu (.DEB) mas a melhor instalação continua sendo essa, compilando o GGL. Ao invés de usar o comando anterior “wget”, entre na página de download e baixe a última versão, que está cada vez melhor: http://code.google.com/p/google-gadgets-for-linux/

Cuidado ao fazer copy/paste dos procedimentos abaixo, pois, o browser/blog/sistema pode trocar caracteres. Um exemplo disso é o “–” (hífen hífen) no comando “configure” abaixo, que é colado como um traço longo na janela do meu terminal. Basta verificar.

  1. Instale as dependências e ferramentas de desenvolvimento necessárias:
    1. sudo apt-get -y install libtool automake autoconf libxul-dev libghc6-mozembed-dev libcurl4-gnutls-dev libxml2-dev zlib1g-dev xulrunner libgtk2.0-dev libcairo2-dev libdbus-1-dev libdbus-glib-1-dev libgstreamer0.10-dev libgstreamer-plugins-base0.10-dev libqt4-dev build-essential spidermonkey-bin libmozjs-dev
  2. Descompacte: tar -xvzf google-gadgets-for-linux-0.9.1.tar.gz
  3. Entre no diretório: cd google-gadgets-for-linux-0.9.1
  4. Configure, compile e instale:
    1. ./configure –prefix=/usr
    2. make
    3. sudo make install
  5. Pronto, pode executar:
    1. ggl-gtk (GNOME)
    2. ggl-qt (KDE)

Dicas e Observações:

  • Ao rodar pela primeira vez o ggl-gtk, ele não funcionou. Entrei no ggl-qt e adicionei meus primeiros gadgets na tela e fechei. Depois disso consigo entrar normalmente no ggl-gtk e adicionar/remover gadgets.
  • Observe que ao adicionar os gadgets ele procura por um determinado idioma. Tudo bem, pesquise os poucos em Portguês Brasileiro, mas não deixe dar uma olhada nas milhares de opções em English e outras línguas!

Configurando o Compiz e o módulo de Camada de Widgets:

  1. Entre no CCSM, ou Advanced Desktop Effects Settings, e ative a Camada de Widgets:
  2. Agora configure para ele considerar todos os Google Gadgets como Widgets:
  3. Interessante também forçar algumas opções que não existem no próprio GGL como, por exemplo, manter os gadgets visíveis em todos os ambientes de trabalho (desktops virtuais ou lados de seu cubo):
  4. Defina regras para os gadgets do Google:

Ao pressionar F9, tudo escurece na tela,
e os gadgets/widgets aparecem flutuando.

Modo “sidebar” (ggl-gtk -s)

Links e Refs:

Alroger Filho

12
jun

Compiz Fusion e o Cubo para iniciantes

Vejo que o Compiz Fusion não tem muita documentação para iniciantes, menos ainda em Português.

Então vamos ajudar aos usuários do novo Ubuntu 8.04 a configurar o famoso Cubo, e entender os efeitos especiais e configurações do Compiz.

Básicos:

  1. No mundo Linux, a tecla “Super” se refere a tecla Windows de seu teclado. Muitos dos efeitos dependem dela para serem ativados. Veja exemplo das Partículas de Fogo abaixo.
  2. O Ubuntu vem com a versão básica do Compiz ativada. Para obter o famoso Cubo, você vai ter que ativar as opções avançadas, como vou descrever aqui.

Ativando o Compiz Fusion Avançado:

  1. Evite usar repositórios adicionais ou gambiarras. O Ubuntu 8.04 vem prontinho para ser usado e é muito consistente. Neste artigo todas as instalações e configurações foram feitas pelo ambiente gráfico do Ubuntu da forma mais simples e básica. Depois de muito quebrar a cabeça com o Compiz (e o antigo Beryl), e drivers de vídeo, tive que esquecer alguns costumes e fingir ser um usuário novato para realmente aproveitar as facilidades do Ubuntu.
  2. Instalar: Compiz Fusion, Fusion Icon, Emerald, Cairo-Clock:
    1. Sistema/Administração/Gerenciador de Pacotes Synaptic.
    2. Confirme se todos os repositórios padrão estão ativaos em Configurações/Repositórios, depois de Fechar esta configuração clique em Recarregar para atualizar todas as listas.
    3. Procure por “fusion-icon” e marque-o para instalação.
    4. Procure agora por “emerald” e marque-o para instalação.
    5. Procure por “cairo-clock” e marque-o para instalação.
    6. Procure por “compizconfig-settings” e marque-o para instalação.
      OBS: o gerenciador de pacotes avisa se precisar instalar outros de que os aplicativos dependem, basta aceitar.
    7. Clique em Aplicar, Aplicar novamente e aguarde a conclusão da instalação.
  3. Selecione no Sistema/Preferências/Aparência e a opção “Extra” de Efeitos Visuais.
  4. Agora inicie o Aplicações/Ferramentas do Sistema/Compiz Fusion Icon.
  5. Clique com o botão direito no ícone do Compiz Fusion, Select Window Decorator/Emerald.
  6. Depois clique em Reload Window Manager.
  7. Agora precisamos mandar o Fusion Icon iniciar automaticamente, adicionando ele na lista do Sistema/Preferências/Sessões:

Agora você tem o Compiz Fusion completo ativado. Vamos ao famoso cubo.

Configurando e ativando o Cubo:

  1. Entre no Sistema/Preferências/Advanced Desktop Effects Settings, o ccsm, e ative o Rotate Cube. Isso fará com que ele desative o Muro das Áreas de Trabalho e ative o Desktop Cube. Você deve concordar com os avisos (selecione a opção verde):

  2. Pronto, seu cubo está ativado. Use Ctrl-Alt e as setas para experimentar.
  3. Se por um acaso não funcionar, deve ser devido a tentativas anteriores. Veja dica mais em baixo para limpar todas as configurações do Compiz.
  4. Muitos tem problemas com o número de lados do cubo. A final, se não forem 4, não é um cubo! Então verifique na configuração Geral/Desktop Size o número de lados do seu desktop virtual:
  5. Sim, você pode experimentar maior ou menor numero de lados, alterando o Horizontal Virtual Size. Sugiro não mexer nas duas opções abaixo.
  6. Habilite também Reflexão do Cubo e Coberturas do Cubo, e experimente usar o Ctrl-Alt, ao invés de com as setinhas do teclado, clicando e arrastando com o mouse.
  7. Agora é com vocês, tem opções de Zoom para o cubo ficar mais longe ou mais perto, opções de configurar as imagens exibidas nas coberturas superior e inferior do cubo, e vários outros detalhes.

Outras funções e configurações, resumidamente:

  • Não gosto das restrições ao mover janelas na vertical, sugiro desativar, em Move Window, a opção “Contrain Y”:
  • Partículas de Fogo fazem um rastro de fogo na tela quando você usa as telas Shift-Windows e clica e arrasta o mouse. Para limpar use Shift-Windows-c. Lembre de verificar as teclas de atalho. Cada função tem as suas!

Emerald Window Decorator:

  • O Emerald substitui o GTK Window Decoratos, padrão no novo Ubuntu. Existem vários temas para enfeitar suas janelas usando Emerald/Compiz. Veja no gnome-look.org, link abaixo.

Jogos com aceleração 3D:

  • Basta usar uma das funções do Compiz para resolver problemas de tela piscando enquanto o jogo roda. Que eu saiba isso afeta mais usuários de placas de vídeo ATI.
    Em Ações extras do gerenciador de janela defina uma tecla de atalho para Alternar redirecionamento e Alternar o modo de tela cheia como na imagem abaixo. Quando algum jogo ou aplicativo 3D (Second Life, Counter Strike, Google Earth, etc) apresentar problemas, use a a segunda tecla de atalho para maximizar a janela do aplicativo usando a tela toda, e depois use a primeira tecla de atalho para desativar efeitos do Compiz neste aplicativo apenas. Deixo sempre um dos lados do meu cubo para o Second Life, e giro normalmente o cubo. Se ao voltar ao aplicativo em tela cheia e este apresentar problema novamente, basta usar a primeira tecla de atalho novamente.

Dicas:

  • Antes de mais nada, sugiro fazer todas as atualizações disponíveis do Ubuntu. Depois do lançamento da versão 8.04 já sairam várias atualizações importantes, inclusive relacionadas ao Compiz.
  • Depois de tantas experiências, talvez esteja tudo bagunçado agora. Que tal comerçar do zero, agora que você tem mais experiência? Basta apagar a pasta de configurações do Compiz com o seguinte comando, no Terminal (ou Consola, hahahha): rm -rf ~/.compiz

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Alroger Filho

27
maio

Inventariando sua rede com o OCS Inventory!

A pedidos, tive que instalar um servidor de inventário para um cliente. Isso se tornou extremamente necessário uma vez que ele precisa planejar futuros investimentos em TI, levantar e controlar todo o patrimônio atual e gerenciar suas licenças de software, sem perder o controle do que está sendo usado ou não na rede.

Como em casa de ferreiro também tem espeto de aço, vamos facilitar o processo e nos prevenir para o futuro. Nada de fazer todo o inventário na mão!

Depois de pesquisar várias opções como o GLPI, wInventory, ZCI, H-Inventory e OpenAudit, e considerar minha experiência com uma das melhores soluções proprietárias, o Inventory Solution da Altiris (adquirida pela Symantec) cheguei a conclusão de que o OCS Inventory (Next Generation) é o mais prático e poderoso para se usar.

O OCS Inventory NG trabalha em módulos, a imagem abaixo exemplifica isso.

Além do inventário ele serve para disparar aplicativos, configurações e atualizações para os micros na rede, de forma automatizada e organizada. Também monitora o status de tudo isso. No momento vou tratar apenas da parte de inventário básico.

Segue um roteiro resumido de como instalar o servidor completo de inventário com seus módulos num Linux:

  1. Instale os pré-requisitos do software.
    Ubuntu: o pacote do ocsinventory vai puxar automaticamente.
    Fedora: yum -y install mysql-server php php-mysql httpd perl-XML-Simple perl-Compress-Zlib perl-DBI  perl-DBD-MySQL  perl-Apache-DBI perl-Net-IP perl-SOAP-Lite php-pecl-zip  php-common  php-gd mod_perl perl-XML-Entities
    (FC6: não encontrei pacote perl-XML-Entities, entao usei o seguinte comando para instalar:
    cpan XML::Entities)
  2. Ubuntu: sudo apt-get install ocsinventory-reports ocsinventory-server.
    Fedora: Baixar tar do site, descompactar e rodar o setup.sh. Siga o processo completo, observando se ele acusa falta de alguma dependência. Eu dei enter em todas as respostas para aceitar os padrões.
  3. Alterar os limites do /etc/php.ini:
    post_max_size = 8M
    upload_max_filesize = 8M
  4. Ubuntu: sudo /etc/init.d/apache2 restart
    Fedora: service httpd restart
  5. Descompactar o OCSNG_WINDOWS_AGENT e copiar os .EXE para o diretorio FILES do OCSReports:
    cp *.exe /usr/share/ocsinventory-server/ocsreports/files/
  6. Finalizar a configuração através do console de gerenciamento: http://servidor/ocsreports/install.php.
    Usei usuario root e senha do meu MySQL, que eu já havia definido.
    (o Ubuntu pede para voce escolher uma senha ao instalar o MySQL-Server, no Fedora é instalado o root sem senha, e usei mysqladmin -u root password ‘senha’ para defini-la)
  7. Pronto! Faça login no http://servidor/ocsreports com admin/admin, troque sua senha, de uma fuçada nas funções, etc.

O “agente” pode ser executado ou instalado em desktops e servidores Windows e Linux. Ele arrecada as informações hardware e software e envia para o servidor de inventário:

  • Windows
    • Executar o OCSAgentSetup.exe, através de navegador web no endereço
      http://p3/ocsreports/files/OCSAgentSetup.exe
    • Ativar as 3 opções inferiores e preencher o nome ou IP do servidor de inventário.
  • Linux
    • Ubuntu:
      sudo apt-get install ocsinventory-agent
      sudo ocsinventory-agent
    • Fedora:
      yum -y install ocsinventory-client perl-DBI perl-XML-Simple perl-Compress-Zlib perl-Net-IP perl-LWP perl-Digest-MD5 perl-Net-SSLeay
      ocsinventory-client.pl -server=servidor
  • OBS: O procedimento acima instala um serviço no Windows, que deve se atualizar automaticamente de tempos em tempos. No Linux, ele apenas roda o script de envio imediato dos dados e adiciona um script no /etc/cron.daily (agendamentos diários).

Dicas:

  • Instale o servidor samba para divulgar nome do servidor na rede windows e facilitar o acesso.
    Exemplo: Configure o “netbios name = LS1” no smb.conf e inicie o serviço. Agora você pode acessar http://LS1/ocsreports ou http://LS1/ocsreports/files.
  • Ubuntu: No momento do meu teste o pacote padrão ocsinventory-agent estava com problema na post-config, para contornar usei o snapshot mais recente: http://ftp.debian.org/debian/pool/main/o/ocsinventory-agent/
  • No meu FC6 (Fedora Core 6) o servidor de inventário não funcionou de primeira. O Apache apresentava em seu error_log: ocsinventory-server: Can’t load SOAP::Transport::HTTP* – Web service will be unavailable. Apesar do pacote perl-SOAP-Lite estar instalado, consegui resolver o problema instalado novamente pela ferramenta do CPAN:
    • cpan SOAP::Lite

Links e Refs:

Alroger Filho

25
abr

Ubuntu 8.04 Lançado

Ontem foi lançado o Ubuntu 8.04 (hardy).

Curiosidade: 8.04 é formado pelo ano de 2008 e o mês 04, como nas versões anteriores. Sabia?

Cada vez mais fico impressionado com a comunidade e organização toda em volta do Ubuntu. Não bastava liderar em termos de Desktop Linux, agora a Canonical® está mandando ver no Ubuntu Server. Por enquanto vou falar da versão desktop.

Ubuntu 8.04 Desktop 64bits (amd64)

Não achei viável. A maioria dos programas não são mais suportados em 64bits. A gota d’água foi o gerenciador de drivers proprietários que também não funciona (nem instala) no ambiente 64bits. Voltando pra versão 32bits…

Após a instalação, o Ubuntu não apareceu em português por completo, provavelmente por eu não estar conectado na internet no momento (wireless desativado e instalação direta sem bootar no Live Desktop).

Ubuntu 8.04 Desktop 32bits (i386)

Esta versão está show. Instalei tudo em Português, tudo muito intuitivo e amigável. Ao instalar eu estava conectado na rede, com fio, o Ubuntu ofereceu instalar os drivers proprietários da minha ATI Xpress 1150 e da rede wireless B43 da Broadcom (Dell Latitude notebook 131L).

Novidades:

  • Xorg 1.4.0.90: Funções melhoradas de economia e regulagem do brilho, para notebooks.
  • ATI fglrx: Driver proprietário instalado através da ferramenta “Hardware Drivers“, de versão 8.3. Para instalar o painel de controle da ATI: sudo apt-get install fglrx-control (ele não é instalado junto com o driver).
  • Compiz: Funcionou direitinho de primeira depois de instalar o driver proprietário da ATI e rebootar. Já entrou automaticamente com seus efeitos básicos.
  • Kernel 2.6.24: Mais vantagens para notebook, por exemplo o driver wireless b43, bem melhor, mais rápido e estável que o antigo bcm43xx dos Kernels anteriores.
  • PulseAudio: Agora já vem ativo e funcionando! Graças a ele, placas de som básica, onboard tem uma melhor mixagem de software, digamos, mantendo a harmonia entre todos os aplicativos que querem usar a placa de som ao mesmo tempo.
  • Çedilha funcionando de primeira! No caso de teclados norte-americanos, sem ser ABNT e sem a tecla çedilha, as versões anteriores apresentavam um bug onde a minhoca do cedilha aparecia como um acento agudo no C ao invés de minhoca em baixo. Agora basta selecionar na instalação o teclado USA, English Alternate International.
  • Firefox 3 Beta 5. Rapidez, facilidades e novas tecnologias. Plugins podem ser instalados diretamente do Adicionar/Remover Programas! Inclusive o Prism e alguns aplicativos pré-configurados tipo Google Docs, Google Mail, Google Calendar, que aparecerão no menu de programas Escritório.
  • FSCK: o fsck (File System Check), também conhecido como ScanDisk, no mundo Windoze, agora, ao invés de uma tela preta demorando para entrar no Ubuntu, mostra um resumido status e progresso da checagem de disco, no ambiente gráfico.
  • Outra novidade é o GVFS do GNOME. Ao entrar numa pasta compartilhada Windows (Samba) ele literalmente mapeia usando o FUSE esta pasta para você na pasta temporária ~/.gvfs/xxxxx. A vantagem disso, por exemplo, é poder rodar o K3B e achar os arquivos diretamente na rede para gravar um CD ou DVD. Sem isso o K3B não saberia encontrar os arquivos na rede e você teria que copia-los para seu Desktop antes de gravar o CD/DVD.

Dicas:

  • Compiz Fusion: O Ubuntu vai ativar os efeito visuais básicos, se detectar que sua placa de vídeo os suporta. Para ativar o Cubo, entre outros vários efeitos especiais:
    • Adicionar/Remover Aplicações, no menu principal, selecione Todos os aplicativos disponíveis e procure por “compiz”.
    • Instale Advanced Desktop Effects Settings (ccsm) e Compiz Fusion Icon, e aproveite para instalar o Cairo Clock.
    • Em seguida selecionei no Sistema/Preferências/Aparência e a opção “Extra” de Efeitos Visuais.
    • Execute o Aplicações/Ferramentas do Sistema/Compiz Fusion Icon, ele carrega o modo Compiz Fusion, diferente do modo usado pelos efeitos visuais padrões do GNOME.
    • Entre no CCSM clicando com o botão da direita no Compiz Fusion Icon na barra de ícones, e divirta-se com os plugins e efeitos especiais.
    • Provavelmente você quer ativar o famoso CUBO:
      • Mande ativar Rotate Cube e Desktop Cube e nas configurações gerais (General Options), coloque Horizontal Virtual Size = 4 no Desktop Size. Tada! Pronto.
      • OBS: Se você voltar nas aparências do GNOME, vai notar que não deve ter nenhuma das 3 opções selecionadas… se você selecionar, vai atrapalhar o Compiz Fusion. Eu fiz isso para verificar e perdi o cubo… então fui no Compiz Fusion Icon, com o botão da direita, mandei dar um Reload Window Manager, entrei no CCSM dinovo e habilitei novamente o Dekstop Cube e Rotate Cube.
  • Instale o Ubuntu, com o micro já conectado na rede com fio, para ele baixar o que precisa da internet, tipo complementos do idioma Português Brasil.
  • Ative cores no seu boot! Altere o menu de boot no local descrito abaixo:
    • sudo gedit /boot/grub/menu.lst
    • # Pretty colours
      color yellow/red white/red

Bugs:

  • O aplicativo “Terminal” foi traduzido como “Consola”. loL!

Links e Refs:

  • Compiz Fusion para Iniciantes (em breve).
  • Download via bittorrent.
    • Ao contrário dos servidores congestionados em época de lançamento, quanto mais gente fizer download do Ubuntu via bittorrent, mais rápido o download fica!
  • Prism + Firefox = WebApps no seu Desktop.
  • Ubuntu se solidificando no mercado, no Everlinux’s Blog.
  • Transforme o visual do seu Ubuntu num Mac OS X!
  • Sabia que existem vários sabores do Ubuntu Linux? Alias, cada vez mais. Vejam alguns sabores:
    • Ubuntu, baseado no Desktop GNOME.
    • Xubuntu, baseado no Desktop XCFE4.
    • Kubuntu, baseado no Desktop KDE.
    • Gobuntu, 100% Open Source.
    • Edubuntu, voltado para a Educação, cheio de aplicativos educacionais.
    • Mythbuntu, usando o MythTV cria seu Media Center e Home Theater digital pessoal.
    • UbuntuStudio, voltado a criação e multimídia.
  • Ele também está disponível para 32 bits, 64 bits, PowerPC, Sparc, HPPA, IA64 e até PS3!
  • Ubuntu-Br, comunidade Brasileiro do Ubuntu.

Alroger Filho

22
abr

Windows 2008 – primeiras impressões

Hoje fiz minha primeira instalação do Windows 2008 Server. Ele tem a cara do vista, muito bunitinho mesmo.

Este meu cliente está usando o servidor Windows 2003 para servidor de Terminais locais e remotos. Coloquei o 2008 apenas para todos conhecerem, mas não vi razão de usa-lo no lugar do 2003, principalmente por ser muito mais pesado. Ele já começa usando 350MB da RAM, ao contrario do 2003 que, com o Terminal Service ativado, consome apenas 96MB ao ser iniciado. Ainda nem verifiquei a compatibilidade dos aplicativos usados atualmente, mas qualquer novidade atualizarei aqui.

Dei uma lida na internet sobre o Hyper-V. Parece que a intenção da Micr$oft é criar um concorrente ao XEN Hypervisor (Host Dom0) do Linux, ao invés de preparar o Windows como XEN Guest, paravirtualizado, que seria muito útil. Eu jamais recomendaria rodar uma estrutura de servidores virtualizados num servidor Windows! Mas isso ainda vai dar muito pano para manga, e torço para ter novidades BOAS vindas da Micro$oft em 2008.

Abaixo criei um álbum de snapshot, auto-explicativos. Esta foi uma instalação dentro de um Linux Fedora 8 XEN Host. Divirtam-se.

Links e Refs:

Alroger Filho

17
abr

Squid Proxy com Autenticação Samba

Finalmente aprendi a configurar o Proxy Squid para liberar acesso a internet baseado na autenticação de usuários do Samba (compartilhamento de arquivos sabor Windows).

Aparentemente o processo é tão simples que nem é documentado direito. Depois de vários anos pesquisando superficialmente, resolvi mandar bala sem parar enquanto não descobrir. Ninguém explica como funciona o smb_auth que vem junto com o Squid. Toda documentação que encontrei se baseia em “domínios“, não de internet mas do vocabulário Microsoft. Ou seja, para quem não usa este conceito Windoooze, foi barra.

Mas agora ficou fácil, assumindo que você já tem um servidor samba instalado, e o Squid também, basta:

  1. Adicionar “domain master = yes” e “domain logons = yes” nas configurações gerais do Samba.
    (não se preocupe, isso não vai alterar a forma de seus usuários Windows ou Linux fazerem logon. Não precisa configurar ninguém para entrar em “domínio” algum)
  2. Configurar o programa básico de autenticação do Squid para /usr/lib64/squid/smb_auth, ou /usr/lib/squid/smb_auth, exemplos dos padrões do Fedora, 64 e 32bits. A linha de configuração no squid.conf ficaria, por exemplo:
    1. auth_param basic program /usr/lib64/squid/smb_auth -W XXX
      Onde XXX é o nome do “workgroup” ou “domínio” que você configurou em seu Samba. Com a primeira configuração feita acima, o seu nome de “workgroup” do Samba, automaticamente é usado como “domínio” também. Não importa em que servidor o Samba está rodando, basta estar na mesma rede.
  3. Configurar as regras de controle de acesso do Squid:
    1. acl Auth_Samba proxy_auth REQUIRED
      (Auth_Samba = nome que dei para esta regra; proxy_auth é o tipo de regra, descrito em alguns gerenciadores tipo o Webmin, como “External Auth”)
    2. http_access allow Auth_Samba
      (permite acesso mediante a autenticação criada acima)
      Esta restrição pode ser misturada entre outras, por exemplo, permitindo apenas os IPs tal e tal autenticados a navegar. Também existem outras opções, por exemplo, para especificar determinados usuários, que não estou usando no momento.

Não esqueça de:

  • Reiniciar os serviços Samba e Squid após as configurações.

Caso o seu servidor Samba não esteja localizado no mesmo servidor em que o Squid roda:

  • Instale os pacotes samba-client e samba-common no servidor Squid, para ele poder, pelo menos, ser um “cliente” do Samba.

Links e Refs:

Se ajudar, deixe um comentário!

Alroger Filho

16
abr

HP ProLiant ML350 G5 – que servidor!

Não é sempre que tenho um servidor de última geração nas mãos para brincar. Como fiquei impressionado com as novidades… resolvi compartilhar! Depois de anos instalando simples Desktops para serem usados como Servidor, os preços caíram e ficaram mais compatíveis com a realidade Brasileira.

É um grande prazer assistir o boot de um QuadCore (QC). Este HP ML350 G5 ainda tem apenas 1 processador Xeon 5310 QC. Mal posso esperar para ver 8 pinguins no boot, pois ele permite um segundo Xeon QC também.

Não são apenas os núcleos (Máximo de 2 x 4) e a memória (Máx de 32GB) que impressionam. As 6 gavetas de SATA II Hot-plug (sim, pode remover e inserir HDs sem desligar o sistema) com SmartArray com 64MB de cache, as fontes redundantes, ROM dedundantes, setup da BIOS e o sistema integrado iLO2 (Integrated Lights Out, gerenciamento de hardware embutido nos mais novos servidores da HP) também impressionam.

O iLO2 permite ao administrador do sistema controlar o vídeo, teclado e mouse do servidor antes mesmo dele bootar seu sistema operacional, incluindo setups de BIOS, ordem de boot, diagnósticos e configurações de controladoras de RAID e Arrays. Com ele podemos ligar e desligar o servidor mesmo que seu sistema operacional, exemplo: Windows, esteja TRAVADO (exemplo: tela azul), além de verificar estatísticas e logs do hardware.

Dicas Linux, testadas no Fedora 8 x86_64 XEN:

  • Para rodar o autorun do HP SmartStart no Linux,
    • Verifique que você tem instalada a versão 32bits do libXmu (ele não usa a versão 64bits) – Fedora8: yum install libXmu.i386.
    • Monte o CD do HP SmartStart
    • Entre num diretório com permissões de gravação (não funciona se estiver no diretório em que montou o CD).
    • Execute o {/mnt/cdrom}/autorun.
  • Dependências para instalar o HP PSP (Proliant Support Pack), que incluid drivers e ferramentas para gerenciar e monitorar seu hardware (SmartArray, NIC, iLO2, etc). Até agora consegui ver quase tudo, menos o Instalar o Proliant Support Pack, tudo bem, agente instala na mão mesmo os pacotes que interessam.
    • kernel-devel (ou kernel-xen-devel se for um host Dom0 XEN).
    • Ferramentas e bibliotecas básicas de desenvolvimento.
    • rpm-build e rpm-devel.
  • Infelizmente só consegui o seguinte, de acordo com o que me interessava, no Fedora 8 x86_64, pois os pacotes dos CDs do HP Proliant apenas instalam em SOs suportados pela HP, ex: Red Hat Enterprise Linux Server.
    • W=gostaria que funcionasse, Xe=instalou com erros, Xd=instalou mas reclamou dos pacotes que não foram instalados acima, V=instalou!
      —-
      Ordem de instalacao tirado do XML respectivo ao RHL5:
      W hpsmh-2.1.10-186.linux.x86_64.rpm.tar.gz
      W hp-OpenIPMI-7.9.0-110.rhel5.x86_64.rpm.tar.gz
      Xe hpasm-7.9.1-13.rhel5.x86_64.rpm.tar.gz
      Xd hprsm-7.9.0-108.rhel5.x86_64.rpm.tar.gz
      W hpmouse-1.1.1-41.noarch.rpm.tar.gz
      V cmanic-7.9.0-5.rhel5.linux.rpm.tar.gz
      Xd cpqacuxe-7.85-18.linux.rpm.tar.gz
      V hpacucli-7.85-18.linux.rpm.tar.gz
      Xd hpadu-7.85-16.linux.rpm.tar.gz
      Xd hpdiags-7.9.1-15.linux.i586.rpm.tar.gz
      V hponcfg-1.6.0-1.linux.rpm.tar.gz
  • De qualquer forma, não creio ser necessário instalar nenhum driver da HP, no caso de usar um SO como o Fedora, que está muito a frente em termos de atualizações que outros sabores existentes.

Glossário (alguns pacotes e nomes explicados):

  • iLO2, Integrated Lights-Out 2 – gerenciador Web do seu servidor, diretamente a nível de hardware, sem ao menos precisar de estar ligado (apenas com o cabo de energia conectado, claro). Não precisa de nenhum sistema operacional, nem HDs instalados para ele funcionar.
  • hpsmh, HP’s System Management Homepage – gerenciador Web que embuti quase todos os outros aplicativos e drivers (requerido por quase todos os outros aplicativos).
  • hpmouse, HP iLO2 High-Performance Mouse for Linux – driver do xorg.conf para melhorar a sincronização do mouse no controle remoto (Remote Console) do iLO2 (como um VNC da vida).
  • hpacucli,  HP Array Configuration Utility CLI for Linux- utilitário de configuração e monitoramento da SmartArray e seus drives lógicos. exemplo: hpacucli controller slot=0 logicaldrive all show
  • cpqacuxe, HP Array Configuration Utility for Linux – requer o hpsmh.
  • hp-OpenIPMI, HP OpenIPMI Device Driver for Linux – gostaria de saber.
  • hprsm, HP Lights-Out Drivers and Agents – ???use o hp-ilo, download direto do site da HP.???
  • hp-ilo, HP ProLiant Channel Interface Device Driver for iLO / iLO 2 – conflita com o hprsm, nova versão dele?
  • hponcfg, HP Lights-Out Online Configuration Utility for Linux – configurar algumas coisas do iLO pela linha de comando, usando drivers do hprsm. Não funcionou com o hp-ilo acima.
  • hpasm – HP System Health Application and Insight Management Agents – agentes de monitoramento para as ferramentas acima.

iLO2 Snapshots:

Links e Refs:

Alroger Luiz Gomes Filho
SDEV – Smart Developments

12
abr

Fedora 9 Sulphur

Fedora 9 Sulphur

Pra variar, não aguentei esperar e baixei a versão Beta do Fedora9.

Infelizmente, há poucos dias de seu lançamento, parece que o Fedora 9 ainda não está pronto. Alias, acho que podemos pular esta versão por completo. Além dos problemas, não encontrei nenhuma vantagem. Melhor ficar com o F8 e seus updates.

Primeira barreira: A instalação padrão, em que o Fedora auto-particiona seu HD, usando Volume Groups (LVM), não funciona. Simplesmente com LVM nenhuma de minhas tentativas de instalar o Fedora 9 num servidor HP Proliant ML350 funcionou.

Segunda decepção: O Yum continua o mesmo, a ferramenta de gerenciamento de pacotes e repositórios mais lenta que já vi. Além disso, o novo gerenciador de pacotes gráfico (Add/Remove Applications), não está funcionando. Pior que isso, fico louco da vida ao ter que pesquisar os processos abertos para conseguir descobrir o nome do executável. Por quê não documentam essas alterações? Como alguém deduziria nomes como pirut ou gpk-application? Aparentemente deveria ser mais intuitivo e organizado, inclusive com seu próprio serviço para acelerar o “yum”, mas…

Terceira e última decepção: Sem XEN no Fedora9. O Fedora 9 não pode ser usado como servidor XEN de paravirtualização (Dom0, XEN Host). No XENParece que não conseguiram aprontar as novidades a tempo. Mas está tudo prometido para o Fedora 10. Veja detalhes no link de referência, que por sinal foi muito difícil encontrar (tive que me cadastrar na lista fedora-xen de emails para pedir socorro, pois horas de Google não foram suficientes).

Conclusão: O Fedora já estava decepcionando como Desktop e sua falta de documentação e “amigabilidade” para com o usuário, e agora, talvez pela primeira vez, eu pule uma distribuição Fedora como Servidor.

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Alroger Filho

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